Antônio Gritzbach foi morto em um tiroteio no Aeroporto Internacional de São Paulo, na sexta-feira (8/11)
Antes de ser morto no Aeroporto Internacional de São Paulo, o empresário Antônio Vinicius Lopes Gritzbach solicitou mais proteção ao Ministério Público de São Paulo, com o objetivo de firmar um acordo com os promotores contra a facção criminosa. Os criminosos do Primeiro Comando da Capital (PCC) juravam sua morte.
Conforme relatado pelo G1, o empresário antecipou sua morte devido às informações valiosas que possuía. Durante um encontro com promotores, ele chegou a solicitar mais segurança. A TV Globo teve acesso a uma parte do encontro de Antônio com o Ministério Público de São Paulo.
“Tenho comprovantes de pagamento, tenho contrato, tenho matrícula, tenho as contas de onde vinham o dinheiro, então dá pra gente fazer o caminho inverso. Tenho as conversas de Whatsapp com os proprietários. Eu apresento, doutor, mas cada vez mais eu preciso de mais segurança. Então, eu precisava de um amparo de vocês também do que eu vou ter. Se não, vocês estão falando com um morto-vivo aqui” declarou Gritzbach na ocasião, cuja data não foi divulgada.
O Ministério Público paulista garante que sim, forneceu proteção ao empresário. No entanto, ele teria repetidamente negado a segurança. Ele era suspeito de ter ordenado o assassinato de dois membros proeminentes do PCC, ocorrido em dezembro de 2021. Gritzbach chegou a contratar quatro policiais militares por conta própria para preservar sua vida. A defesa da vítima declarou que só se pronunciará após a conclusão das investigações.